Microapartamento é 50% menor e 30% mais caro

Menor imóvel de São Paulo, com 19 m², VN Quatá lançado em 2013, em bairro nobre da Vila Olimpia, com preço de R$ 270 mil a R$ 280 mil

Os mais Caros de São Paulo

Você já parou para pensar, quais são os apartamentos mais caros de São Paulo?
Para todos os gostos e bolsos.

Cobertura no Menara Morumbi 136m2 - 2 vagas

Cobertura no Menara Morumbi, imóvel novo, 136m² de área útil 2 dormitórios sendo uma suíte. O Menara by Cyrela está no ponto mais privilegiado do Morumbi. O endereço deste lançamento não deixa dúvidas de sua posição estratégica..

Brasileiro é o que mais compra casa na Disney

Brasileiro lidera entre estrangeiros e paga até US$ 6 milhões por imóvel; entre as vantagens do condomínio, em fase de expansão, está a entrada facilitada nos parques.

Estoura ou não estoura?

O que é fato é a crise de muitas das empresas do setor imobiliário no Brasil, o que cria a expectativa de um freio natural no mercado.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Construir varandas em apartamentos antigos é possível.


Técnica do "retrofit" ajuda a modernizar os imóveis, indo da troca total da hidráulica à fachada


Imagem ilustrativa do 'retrofit' do edifício Rio Novo, no Itaim, incluiu varandas gourmet na estrutura do imóvel.
Quem não conhece o bairro do Itaim, em São Paulo, pode até imaginar que o edifício Rio Novo, na rua Dr. Renato Paes de Barros, sempre teve varandas . No entanto, a fachada é nova. Resultado de uma reforma, a ser concluída em setembro, que acrescentará mais 38 m² a cada um dos 34 apartamentos de 250 m². A técnica conhecida como “retrofit” (retro, do latim, movimentar-se para trás e fit, do inglês, ajuste) moderniza as construções, sem alterar a estrutura principal, atendendo às exigências de mercado. “A medida combate a desvalorização do patrimônio. Uma reforma que custe R$ 5 mil para cada condômino pode valorizar o imóvel em cerca de R$ 50 mil”, afirma Angélica Angélica Arbex, gerente da Lello Condomínios. “Tenho um caso em que a nova roupagem triplicou o valor do imóvel”, conta o arquiteto Roberto Candusso, responsável por inúmeras obras desse tipo na cidade.
A reforma no prédio Marambaia, do escritório Candusso, também incluiu a inserção de terraços. Os apartamentos ganharam 40 m² de área útil.
Entre os itens mais pedidos no retrofit estão a mudança da fachada, a inclusão de sistemas de segurança e a modernização de instalações elétricas e hidráulicas, que trazem maior qualidade de moradia aos condôminos e rejuvenescem os empreendimentos de 15 a 20 anos. Caso do edifício Rio Novo, construído na década de 70. “Após a reforma, o prédio ficou mais moderno e com mais área útil”, diz o engenheiro Danilo Ventoja Peres, da BR Retrofit, responsável pelo gerenciamento do projeto. A arquitetura do edifício foi assinada pelo escritório Pax e a consultoria técnica feita pela Addvent Engenharia.
Ainda em fase de término, o imóvel VN Alameda Campinas, da Vitacon, será totalmente modernizado. Apenas a estrutura permanecerá intacta. 

Mas, como toda reforma, o retrofit deve ser bem planejado, mesmo sem afetar a estrutura principal. Segundo especialistas, o ideal é fazer análises técnicas rigorosas e certificar-se de que o edifício realmente aguenta possíveis sobrecargas . “Aproveite para substituir tubulações antigas e individualizar alguns sistemas, como o hidráulico”, diz Raquel Tomasini, engenheira da Lello Condomínios. “Infiltrações e outros problemas estruturais causados pela ação do tempo também podem ser resolvidos nesse momento”, completa Candusso, que tem eu seu portfólio, entre outras, a reforma do edifício Marambaia, em Cerqueira César, cuja fachada foi completamente modificada, com direito a sacada de 40 m². Outro projeto de “retrofit” que está chamando a atenção de quem passa pela região é o edifício VN Alameda Campinas, da Vitacon. A reforma no imóvel com 30 apartamentos de 48 m² a 116 m² incluirá a mudança de pisos, janelas e fachada, tendo previsão de entrega para até 12 meses.

O edifício da rua França Pinto, na Vila Mariana, terá mudanças na fachada e nas instalações hidráulicas e elétricas. Projeto da incorporadora W Zarzur

Esse tipo de obra, no entanto, apresenta complicações administrativas, pois exige 100% de aprovação dos condôminos (caso o imóvel não tenha apenas um dono) em assembleia. Além disso, é necessária a consulta de plantas antigas dos apartamentos, aprovação da prefeitura e, em casos de acréscimo na área construída, adequações ao plano diretor da cidade. Fora o impacto nas taxas de condomínios – cujos valores altos, na maioria das vezes, se justificam pela redução a longo prazo do custo de manutenção das instalações e aparelhos antigos. “Esse modelo de obra vale quando o aluguel do empreendimento tem perspectiva de aumentar. A região da avenida Paulista é um destes casos, uma vez que o aluguel triplicou nos últimos anos”, diz Adriano Sartori, diretor do departamento de locação da consultoria imobiliária multinacional CB Richard Ellis (CBRE).

Imóveis antigos localizados em regiões valorizadas da cidade, como Jardins, Higienópolis, Perdizes e Centro são alvo certo para “retrofit”, que têm ganhado apoio da própria prefeitura. Lançado em 2010, o programa Renova Centro, tem como objetivo revitalizar a região com a modernização de 43 imóveis (já selecionados) e a criação de 2,5 mil unidades habitacionais. Hoje, dois imóveis estão em obras – na av. São João e na rua Asdrubal do Nascimento – nos quais devem ser criadas 84 unidades habitacionais. Além disso, três edifícios adquiridos pela prefeitura aguardam a aprovação do projeto, somando no futuro outras 327 moradias. Já foram investidos aproximadamente R$ 37 milhões no programa, sendo R$ 27,5 mi utilizados na aquisição dos imóveis.
Fonte: IG delas arquiterura

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Microapartamento é 50% menor e 30% mais caro que 1 dormitório médio

Menor imóvel de São Paulo, com 19 m², VN Quatá lançado em 2013, em bairro nobre da Vila Olimpia com preço de R$ 270 mil a R$ 280 mil

VN Quatá: com 19 m², imóvel é o menor residencial  lançado em São Paulo pelo menos desde 2007

Em meio à profusão de imóveis de um dormitório que buscam se encaixar em São Paulo, um chama a atenção pelo diminuto tamanho e alto preço. Festejado como o menor apartamento da cidade, o VN Quatá será lançado nesta quarta-feira (13) com unidades de 19 metros quadrados a um preço inicial entre R$ 270 mil e R$ 280 mil.

O tamanho é menos metade da média de 40,78 m² dos imóveis de 1 dormitório lançados de janeiro a setembro em São Paulo, de acordo com dados Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) . O preço  por m² é 30% maior.
O valor alto é justificado pela localização do empreendimento. A Vitacon, incorporadora que aposta no conceito, decidiu implementar o imóvel na Vila Olímpia, o quinto bairro mais caro de São Paulo, segundo o Fipezap, que faz o cálculo com base no preço tanto de imóveis novos quanto de usados.
"É possivelmente o menor imóvel da história da Vila Olímpia", diz Luiz Paulo Pompéia, diretor da Embraesp.
Ali, o m² dos apartamentos de 1 dormitório novo lançado em 2013 custa em média R$ 15 mil, praticamente o preço do VN Quatá, que fica por volta de R$ 14,5 mil. Na média geral, o m² dos imóveis lançados em 2012 na Vila Olímpia atingiu R$ 10,3 mil. A média nacional (incluindo novos e usados) é de R$ 7,1 mil, segundo o Fipezap.
“A Vila Olímpia vem ganhando bastante preço, vendemos 100% de um empreendimento em meados de maio a R$ 14 mil, R$ 14,5 mil”, diz Alexandre Lafer Frankel, presidente-executivo da Vitacon. “Temos quase quatro interessados por apartamento [do VN Quatá].”
Investidores
Segundo Frankel, aproximadamente 30% dessa lista de espera é constituída de investidores. Outros 20% são empresas interessadas em adquirir o imóvel para hospedar temporariamente funcionários. Usuários finais respondem pela metade restante.
Para o executivo, os R$ 14,5 mil são adequados mesmo para quem pensa em alugar, e não apenas revender após o imóvel quando pronto.
“Estamos falando em R$ 270 mil, 280 mil [por unidade], mas se você pegar um valor de locação, não deve sair por menos de R$ 2 mil, R$ 2,5 mil. O investidor vai fazer 10% ao ano mais correção de IGP-M [índice de inflação usado para correção de alugueis] ”, calcula.
Avanço do 1 dormitório
Os imóveis de 1 dormitório passaram de 4,2% do total de lançamentos em 2008 para 25,7% de janeiro a setembro de 2013, segundo os dados da Embraesp. As vendas têm tido desempenho semelhante: no primeiro semestre, foram comercializadas 4,1 mil unidades do tipo, ante 1 mil no mesmo período de 2012, de acordo com os dados do Secovi-SP, o sindicato do mercado imobiliário paulistano.
A disparada é impulsionada por mudanças nas características da população brasileira. Segundo o Censo 2010, 14,1% dos domicílios paulistanos têm uma pessoa só, ante 10,6% em 2000. Outro motivo é a atratividade do mercado imobiliário como investimento, em tempos de juros mais baixos (a Selic, taxa básica da economia, está em 9,5% ante 13,58% em 2008). E, mais barato, o 1 dormitório é opção para mais  investidores.
Professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), João Meyer alerta, porém, para os riscos do sucesso do 1 dormitório. Quando a onda de lançamentos e vendas se transformar em avalanche de entregas, os preços podem ser afetados negativamente pelo excesso de oferta.
“O imóvel é um excelente investimento, mas desde que se tome cuidado”, diz ele. “Há um sinal amarelo para o professor. Não estou dizendo que há bolha imobiliária, mas localmente, em alguns bairros, pode haver [problemas].”
Falta de criatividade
Um dos motivos para eventuais saturações de imóveis de 1 dormitório é que as construtoras têm apostado apenas nas classes mais altas, diz Meyer, apesar de a demanda por esse tipo de residência ser mais ampla. "Há concentração de compactos de padrão mais alto.”
Diretor do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) e professor da Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense (UFF), Pedro da Luz Moreira afirma que tem havido, também, falta de criatividade no mercado imobiliário.
“A diversificação do cardápio não significa só diminuição. Historicamente a demanda por unidades menores tem crescido. Mas a diversificação poderia significar também lançamento de unidades maiores”, diz o arquiteto. “E 19 m² está abaixo do ideal [de um imóvel residencial], sem dúvida nenhuma.”
Fonte: ig economia

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Justiça impede aumento do IPTU em São Paulo

A Justiça de São Paulo acatou o pedido do Ministério Público paulista (MP-SP) e concedeu, nesta terça-feira, decisão liminar que impede o aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) na capital paulista, como estabelece a lei nº 711/2013.
De acordo com a ação movida pela Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo da capital, a aprovação da lei feriu o princípio de legalidade, já que o texto foi aprovado pelos vereadores em sessão extraordinária, um dia antes da realização de audiência pública.
Segundo o MP, "houve ofensa ao devido processo legislativo em razão da aprovação de projeto de lei em sessão extraordinária da Câmara Municipal, sem prévia convocação dos vereadores para o fim específico de apreciar aquele Projeto de Lei, contrariando o que dispõe o Regimento Interno do Legislativo".
Para o juiz Emílio Migliano Neto, da 7ª Vara da Fazenda Pública da capital, “votar propositura que sequer foi incluída, previamente, na ordem do dia, tendo sido incluída a proposição na própria sessão em que é votada torna o ato viciado e passível de nulidade insanável, eis que malfere os princípios constitucionais da legalidade e da publicidade e afronta o próprio Regimento Interno da Câmara Municipal de São Paulo”.
Aumento do IPTU
No dia 24 de outubro, a Câmara dos Vereadores de São Paulo aprovou em segunda votação o Projeto de Lei do Executivo que prevê o aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano para a cidade de São Paulo no próximo ano. A aprovação permite o aumento de até 35% para os imóveis comerciais e 20% para os residenciais. O projeto ainda depende de sanção do prefeito Fernando Haddad (PT).
Para imóveis com valorização superior a esses percentuais, haverá novos reajustes até 2017. Nos próximos três anos, o limite será de 15% para os imóveis comerciais e 10% para os residenciais. O valor final será condicionado pela atualização da Planta Genérica de Valores, ou seja, o valor venal do imóvel. Pela legislação, a planta é revisada a cada quatro anos.
O projeto foi aprovado por 29 vereadores. Outros 26 votaram contra. Também ficou definido que os aposentados que ganhem até três salários mínimos e tenham apenas uma residência ficam isentos do pagamento do imposto. Haverá descontos progressivos para aqueles que estiverem nessa situação e que tenham vencimentos entre quatro e cinco salários mínimos.
Para quem ganhe entre três e quatro salários, haverá um desconto de 50%. Para quem estiver entre aqueles com vencimentos entre quatro e cinco salários o desconto será de 30%.
De acordo com a prefeitura, no próximo ano, o aumento médio do IPTU na capital ficará em 14,1%, sendo que a média do aumento do IPTU para imóveis residenciais pagantes ficará em torno de 10,7%. O número de contribuintes isentos permanecerá estável em cerca de um milhão. O total de contribuintes na cidade é de cerca de 3 milhões. 
Fonte: Terra

Casa em morro chega a custar 700 mil


A pacificação das favelas da zona sul do Rio de Janeiro trouxe mais segurança para locais antes muito perigosos. E, na esteira deste avanço, preços mais elevados nos morros. A especulação imobiliária e a ameaça de remoções agora obriga (ou seduz) moradores que já haviam criado raízes no morro a procurar um novo lugar para viver.

Quando serviços como bancos, empresas de energia elétrica e TVs a cabo entraram na favela, muita gente começou a se sentir impelido a partir - porque não tem mais dinheiro para permanecer ou quer fazer uma poupança com o imóvel que tem. Segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas, o preço do aluguel nas comunidades do Rio de Janeiro aumentou 6,8% a mais do que nos bairros nobres da cidade, sendo que o valor de um imóvel na zona sul cresceu em média 45% nos últimos dois anos segundo o Sindicato da Habitação (Secovi). Mas há casos específicos em que a valorização passou de 100%.

"Viemos para a favela há três anos e já moramos em três lugares diferentes. Começamos pagando R$ 300 e agora o aluguel já está R$ 600. A favela está melhorando muito, mas ainda não dá para comparar com a estrutura de um bairro normal", disse Victor Pereira, que trabalha numa loja de eletrodomésticos em Botafogo e mora na favela Dona Marta.

É muito fácil perceber obras de reforma e expansão vertical de casas da comunidade. Barracos antes baixos agora têm dois, três andares, uma laje e até churrasqueira. "Tem gente fazendo puxadinho e alugando quartos para conseguir mais dinheiro e está cada vez mais difícil conseguir um lugar onde morar com um padrão aceitável", completou o morador.

As "propriedades" também se valorizaram. No Vidigal, morro entre os bairros nobres do Leblon e São Conrado, uma casa ampla e com laje pode chegar a custar R$ 700 mil. A reportagem do Terraencontrou um imóvel por R$ 500 mil na favela Chapéu Mangueira, no Leme, e chegou a "negociar" uma casa de dois quartos, três banheiros e uma laje coberta, tudo isso totalizando 119 metros quadrados ao lado do plano inclinado do Dona Marta. Sem escritura, apenas com uma carta de posse - as escrituras estão sendo distribuídas aos poucos.

"Faço por R$ 170 mil e você pode visitar a hora que quiser", afirmou o morador, que se identificou apenas como Dinho. Quando o repórter perguntou o motivo de se desfazer do imóvel, a resposta: "ah, já moro há mais de 10 anos aqui e acho que chegou a hora de voltar para a minha cidade no Nordeste."

A especulação imobiliária também é a explicação na ponta da língua dos moradores ameaçados pelas remoções da Secretaria Municipal de Habilitação (SMH) no topo do Dona Marta. O prédio que terá 64 unidades de 37 metros quadrados - ao custo de total de R$ 8,7 milhões - para cada família removida também está sendo construído numa área de risco, sobre um antigo lixão, reclamam os moradores ameaçados.

"Os boatos sempre têm um fundo de verdade. Muita gente já falou que querem construir aqui restaurantes ou moradias para gringos. Eu não ligo mais para a vista, moro na favela há 33 anos, mas tem muita gente que sobe aqui em cima só para ver. É muito bonita", contou Jocimara Liberato, que vive bem no topo da comunidade numa casa pequena com o marido e três filhos. Há outras 54 casas na mesma condição que a dela e cerca de 150 pessoas ameaçadas.

Jocimara diz que a prefeitura não tem mais feito obras de contenção de encostas no local e que os moradores são obrigados a pagar contas de energia elétrica. A reportagem do Terra chegou em sua casa bem no dia que uma destas faturas chegou e o valor cobrado era de R$ 48. "Deu até barata. Já veio conta de R$ 105. E tenho só um chuveiro elétrico em casa. Eu pago iluminação pública, mas aqui não tem. Se a gente não faz um gato, não consegue enxergar nada à noite."

Pressionadas pelo aumento dos custos e pela prefeitura, muitas pessoas têm preferido sair do morro, segundo a moradora. "As pessoas são vencidas pelo cansaço e vão embora."

A Empresa Obras Públicas do Estado (Emop) diz que a área onde o prédio para os removidos está sendo construído não é de risco, segundo relatório da Fundação Instituto de Geotécnica (Geo-Rio). A obra tem previsão de entrega para outubro de 2013, quando as remoções devem começar a acontecer. A prefeitura prevê o esvaziamento do topo do morro Santa Marta, a destruição das casas sob risco e novas obras de contenção de encostas.

Se o cronograma do governo do Estado e da prefeitura for cumprido, pouco antes da Copa do Mundo de 2014, já será possível ter uma noção real do resultado da transformação pela qual a primeira comunidade do Rio de Janeiro beneficiada por uma UPP está passando.

Fonte: Terra economia

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Brasileiro é o que mais compra casa de luxo na Disney

Brasileiro lidera entre estrangeiros e paga até US$ 6 milhões por imóvel; entre as vantagens do condomínio, em fase de expansão, está a entrada facilitada nos parques


O único condomínio de casas dentro da Disney , na cidade de Orlando (no estado americano da Flórida), tem nos brasileiros o principal público depois dos americanos. O Golden Oak acaba de inaugurar mais uma fase de expansão. Os imóveis de luxo custam a partir de US$ 1,7 milhão. Os mais caros chegam a US$ 6 milhões.
O brasileiro mais conhecido entre os moradores do Golden Oak é o cantor sertanejo Luciano. Sua mansão fica em uma rua onde as casas custam na  faixa de US$ 3 milhões.
Mas há residências ainda mais luxuosas. Um dos proprietários brasileiros construiu uma casa no Golden Oak e comprou o terreno ao lado para fazer uma espécie de "puxadinho" milionário para os hóspedes.
Segundo a edição mais recente do estudo Hotel Price Index (HPI), realizado pela Hoteis.com, no primeiro semestre de 2013 Orlando foi o destino preferido dos viajantes brasileiros. No primeiro semestre de 2012, quem estava no topo do ranking era Nova York, seguida por Orlando.
As sete opções de projetos das mansões do Golden Oak, que acomodam até 15 pessoas, têm três inspirações: arquitetura espanhola, italiana e francesa. Em comum, as casas têm piscina, churrasqueira, lareira, aposentos com entrada privativa para hóspedes, salas de jantar, estar e biblioteca e cozinha americana. O condomínio oferece algumas facilidades para os moradores, como uma academia de ginástica (com professores) e um restaurante de primeira linha. Os proprietários também têm acesso a um "club house".
                              
Casas do condomínio Golden Oak chegam a US$ 6 milhões. Foto: Paula Pacheco/iG
"Com milhões de pessoas vindo para a Disney todos os anos, qual o motivo de não oferecermos um condomínio onde as pessoas tivessem suas próprias casas, com serviços específicos da Disney?", comenta Page Pierce, vice-presidente de Desenvolvimento do Golden Oak.
O executivo conta que os brasileiros são os que mais investiram até agora no condomínio de luxo – só perdem para os americanos. Os chineses também começam a ganhar espaço. Não há abatimento no valor do imóvel mesmo para quem pagar à vista, avisa Pierce: "Não damos desconto". 
Entre as facilidades para aqueles que sonham em ser vizinhos do Mickey e do Pateta estão a entrada gratuita nos quatro parques da Disney em Orlando, transporte facilitado para os centros de entretenimento e festas especiais entre os personagens criados por Walt Disney.
Segundo Pierce, cerca de 70% das casas são usadas por quem está de férias. Os outros 30% por aqueles que moram o ano todo no condomínio. "É engraçado ouvir os pais contando que seus filhos dizem 'eu vou realmente morar na Disney'. Essas crianças um dia vão poder dizer 'eu cresci na Disney'", diz o executivo.
O condomínio Golden Oak é dividido em cinco áreas e tem 90 casas, entre mansões já prontas (cerca de 20), em construção (em torno de 40) ou contratos de venda assinados. O valor anual do condomínio é de US$ 10 mil.


Projetos incluem piscina na área de lazer. Foto: Paula Pacheco/iG

Novas opções de hospedagem de luxo
Quem procura a facilidade de ficar perto dos parques da Disney pode se hospedar em um dos 30 hotéis e resorts do conglomerado – os preços e estilos são os mais variados.
O mais novo empreendimento é o The Villas, inaugurado em outubro, construído ao lado do Grand Floridian Resort & Spa.
A proposta do hotel de luxo é oferecer uma espécie de segunda moradia para seus hóspedes. As suítes, em duas versões, têm capacidade para até cinco e até nove pessoas. Os apartamentos (nas versões studio e villas) contam com cozinha, sala de estar, um ou dois quartos e dois banheiros. A cozinha é totalmente equipada (geladeira, cooktop, lava-louças e eletrodomésticos) e conta ainda com máquina de lavar, de secar, ferro de passar e aspirador de pó – como se fosse um tipo de flat de luxo.
Em julho de 2014, o condomínio da Disney Golden Oak passará a ter também a mais nova unidade do hotel de luxo Four Seasons. O projeto prevê 444 quartos.

Projetos são inspirados na arquitetura espanhola, italiana e francesa. Foto: Paula Pacheco/iG
Fonte: IG Economia

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Veja como ficou o reajuste médio do IPTU em cada distrito de SP

aumento médio do IPTU, aprovado na noite desta terça-feira (29) na Câmara de São Paulo, vai ser de 14,1% em 2014, de acordo com a Prefeitura de São Paulo.
O projeto de lei vai agora para a sanção do prefeito Fernando Haddad (PT), que tem até 30 dias para sancioná-lo. Os carnês com os novos valores devem chegar à casa dos paulistanos em janeiro.
O maior impacto será sentido nos distritos de Alto de Pinheiros, Sé e Vila Mariana onde o reajuste vai ser de 19,8%, em média. No entanto, há locais que terão as tarifas reduzidas, como o Parque do Carmo, com - 12,10%, Cidade Líder (-11,50%) e Anhanguera (-10%). Veja na tabela abaixo o reajuste em cada distrito:

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Os Vinte Mais Caros de São Paulo





Você já parou para pensar, quais são os apartamentos mais caros de São Paulo?
Confira abaixo:


1 - L'ESSENCE - R$ 30,9 MIL POR METRO QUADRADO - VALOR TOTAL ESTIMADO: R$ 22,5 MILHÕES - O edifício na Vila Nova Conceição tem o metro quadrado mais caro entre os apartamentos de São Paulo: quase R$ 31 mil, segundo levantamento do site 123i. Um apartamento convencional nesse local tem 726 metros quadrados, com cinco suítes e oito vagas na garagem. A cobertura tem 1.379 metros quadrados, com seis suítes e 12 vagas na garagem.




2 - FREDERIC CHOPIN - R$ 30,5 MIL POR METRO QUADRADO - VALOR TOTAL ESTIMADO: R$ 17,8 MILHÕES - Em segundo lugar no ranking elaborado pelo site 123i, aparece o edifício Frederic Chopin, localizado no Jardim Paulistano. Os apartamentos têm 585 metros quadrados, com quatro suítes e seis vagas na garagem. A cobertura tem 1.180 metros quadrados, quatro suítes e 12 vagas para carros.




       3 - FRANZ SCHUBERT - R$ 30,4 MIL POR METRO QUADRADO - VALOR TOTAL ESTIMADO: R$ 18,9 MILHÕES - Este prédio também fica no Jardim Paulistano e foi lançado há três anos. Os apartamentos são de 621 metros quadrados, com quatro suítes e oito vagas na garagem. Para a cobertura triplex, esses números sobem para 1.133 metros quadrados e 16 vagas na garagem.

           



4 - CHATEAU MARGAUX - R$ 29,5 MIL POR METRO QUADRADO - VALOR TOTAL ESTIMADO: R$ 17,1 MILHÕES - Este prédio na Vila Nova Conceição conta com apartamentos de 580 metros quadrados, com quatro suítes e sete vagas na garagem. A cobertura conta com 1.050 metros quadrados e dez vagas para carros. O edifício ficou pronto há nove anos.




5 - MANSÃO TUCUMÃ - R$ 28,5 MIL POR METRO QUADRADO - VALOR TOTAL ESTIMADO: R$ 10,4 MILHÕES - Este prédio no Jardim Paulistano tem um dos metros quadrados mais caros de São Paulo. Mas como é "pequeno" para os padrões de imóveis de luxo (365 metros quadrados), seu preço total médio é estimado em R$ 10,4 milhões.



     
     

6 - CALA DI VOLPI - R$ 27.9 MIL POR METRO QUADRADO - VALOR TOTAL ESTIMADO: R$ 14,8 MILHÕES - O sexto prédio com metro quadrado mais caro em São Paulo, segundo levantamento do site 123i, é o Cala di Volpi, também localizado na Vila Nova Conceição. Aqui, o apartamento convencional tem 528 metros quadrados e seu preço médio é de R$ 14,8 milhões.

        

7 - CELEBRATION - R$ 27,3 MIL POR METRO QUADRADO - VALOR TOTAL ESTIMADO: R$ 9,6 MILHÕES - Este prédio no Jardim Paulistano tem um dos metros quadrados mais caros de São Paulo. Mas como é "pequeno" para os padrões de imóveis de luxo (350 metros quadrados), seu preço total médio é estimado abaixo de R$ 10 milhões.
          

      
8 - CHATEAU LAFITE - R$ 27,3 MIL POR METRO QUADRADO - VALOR TOTAL ESTIMADO: R$ 12 MILHÕES - O oitavo prédio com metro quadrado mais caro em São Paulo, segundo levantamento do site 123i, é o Chateau Lafite, também localizado na Vila Nova Conceição. Aqui, o apartamento convencional tem 440 metros quadrados e seu preço total médio é de R$ 12 milhões.



     
9 - CLEMONT FERRANT - R$ 26,9 MIL POR METRO QUADRADO - VALOR TOTAL ESTIMADO: R$ 17,6 MILHÕES - O nono prédio com metro quadrado mais caro em São Paulo, segundo levantamento do site 123i, é o Clemont Ferrant, também localizado na Vila Nova Conceição. Aqui, o apartamento convencional tem 654 metros quadrados e seu preço total médio é de R$ 17,6 milhões.



 
10 - GEORGE SAND - R$ 26,7 POR METRO QUADRADO - VALOR TOTAL ESTIMADO: R$ 18,1 MILHÕES - Neste prédio no Jardim Paulistano, um apartamento convencional tem 680 metros quadrados, com cinco suítes e sete vagas na garagem. A cobertura tem 1.333 metros quadrados e 12 vagas na garagem.





11 - MIRAGE - R$ 26,3 MIL POR METRO QUADRADO - VALOR TOTAL ESTIMADO: R$ 14 MILHÕES - Em 11º lugar entre os prédios com metro quadrado mais caro de São Paulo, segundo levantamento do site 123i, aparece o Mirage, também localizado na Vila Nova Conceição. Aqui, o apartamento convencional tem 530 metros quadrados e seu preço total médio é de R$ 14 milhões.





12 - L'ESSENCE JARDINS - R$ 25,8 MIL POR METRO QUADRADO - VALOR TOTAL ESTIMADO: R$ 19 MILHÕES - Neste prédio no Jardim América, o apartamento convencional tem 734 metros quadrados, cinco suítes e oito vagas na garagem. Já a cobertura tem números ainda mais generosos: 1.098 metros quadrados e 12 vagas na garagem.




13 - CAROLINE - R$ 24,3 MIL POR METRO QUADRADO - VALOR TOTAL ESTIMADO: R$ 12,6 MILHÕES - Em 13º lugar entre os prédios com metro quadrado mais caro de São Paulo, segundo levantamento do site 123i, aparece o Caroline, também localizado na Vila Nova Conceição. Aqui, o apartamento convencional tem 517 metros quadrados e seu preço total médio é de R$ 12,6 milhões.






14 - ALTANA - R$ 24,3 MIL POR METRO QUADRADO - VALOR TOTAL ESTIMADO: R$ 7,4 MILHÕES - Em 14º lugar entre os prédios com metro quadrado mais caro de São Paulo, segundo levantamento do site 123i, aparece o Altana, localizado na Vila Nova Conceição, bem próximo ao parque do Ibirapuera. O apartamento é pequeno para os padrões de luxo, com 306 metros quadrados cada.




15 - PALAZZO DEL IMPERATORE - R$ 24,1 MIL POR METRO QUADRADO - VALOR TOTAL ESTIMADO: R$ 12,5 MILHÕES - Em 15º lugar entre os prédios com metro quadrado mais caro de São Paulo, segundo levantamento do site 123i, aparece o Palazzo del Imperatore, no Jardim Paulistano. O apartamento convencional tem 516 metros quadrados e seu preço total é estimado em R$ 12,5 milhões.



16 - GRAND LIDER LEOPOLDO - R$ 24,1 MIL POR METRO QUADRADO - VALOR TOTAL ESTIMADO: R$ 11,9 MILHÕES - Em 16º lugar entre os prédios com metro quadrado mais caro de São Paulo, segundo levantamento do site 123i, aparece o Grand Lider Leopoldo, no Itaim Bibi. O apartamento convencional tem 494 metros quadrados e seu preço total é estimado em R$ 11,9 milhões.




17 - PRAÇA DE MILÃO - R$ 23,9 MIL POR METRO QUADRADO - VALOR TOTAL ESTIMADO: R$ 6,7 MILHÕES - Esse prédio na Vila Nova Conceição tem um dos metro quadrados mais caros de São Paulo. Mas como é "pequeno" para os padrões de imóveis de luxo (280 metros quadrados), seu preço total médio é estimado em R$ 6,7 milhões.




18 - LE PALAIS - R$ 23,9 MIL POR METRO QUADRADO - VALOR TOTAL ESTIMADO: R$ 9,6 MILHÕES - Em 18º lugar entre os prédios com metro quadrado mais caro de São Paulo, segundo levantamento do site 123i, aparece o Le Palais, na Vila Nova Conceição. O apartamento convencional tem 401 metros quadrados e seu preço total é estimado em R$ 9,6 milhões





19 - MAISON MADELEINE - R$ 23,5 MIL POR METRO QUADRADO - VALOR TOTAL ESTIMADO: R$ 14,9 MILHÕES - Em 19º lugar entre os prédios com metro quadrado mais caro de São Paulo, segundo levantamento do site 123i, aparece o Maison Madeleine, também na Vila Nova Conceição. O apartamento convencional tem 634 metros quadrados e seu preço total é estimado em R$ 14,9 milhões.




20 - CHATEAU LATOUR - R$ 23,3 MIL POR METRO QUADRADO - VALOR TOTAL ESTIMADO: R$ 15,5 MILHÕES - Fechando a lista dos 20 prédios com o metro quadrado mais caro de São Paulo, segundo levantamento do site 123i, aparece o Chateau Latour, no Itaim Bibi. O apartamento convencional tem 666 metros quadrados, e preço médio estimado em R$ 15,5 milhões.







Fonte: Uol economia, 123i

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Como vistoriar um imóvel para evitar problemas após a compra

Saiba por que você deve ser "chato" ao vistoriar o imóvel que você quer comprar, e veja para onde você tem que olhar para evitar dores de cabeça depois


São Paulo – Comprar um imóvel é uma decisão grande e cara. E por mais que à primeira vista o comprador possa se apaixonar por um apartamento e querer fechar negócio imediatamente, o mais inteligente é uma vistoria minuciosa, tanto no imóvel quanto na documentação, para não acabar levando gato por lebre. Você sabe o que você realmente estará comprando? A metragem do imóvel é aquela mesmo? O vendedor pode de fato vendê-lo a você?
Para não cair em armadilhas, tenha em mãos uma cópia da escritura, da matrícula e da capa do IPTU do imóvel. Alguns corretores podem não querer que você tenha acesso à documentação para não identificar o proprietário e acabar entrando em contato diretamente com ele. Se for o caso, peça apenas uma cópia da parte da documentação que traz os dados que você precisa ver.
Saiba para onde olhar para evitar problemas depois da compra:
1. Verifique se a área informada é aquela mesmo
O que interessa saber é a área útil do imóvel, isto é, a área do imóvel da porta para dentro, que de fato será usada pelos moradores. Muitas vezes os proprietários informam apenas a área total, tanto nos anúncios ou quanto para os corretores. Só que a área total inclui, além da área útil, as frações das áreas comuns pertencentes àquele imóvel.
Dessa forma, um imóvel anunciado por 150 m2 pode, na verdade, ter apenas 100 metros quadrados na sua área interna (área útil). Só que é a área útil o fator mais importante para se calcular o preço do metro quadrado e fazer a comparação com o preço do metro quadrado de outros imóveis na mesma região.
Você deve verificar a área útil na documentação do imóvel. Mesmo assim, às vezes a área útil que consta na documentação é um pouco diferente da área útil real. “Para ter certeza absoluta da área útil que se está comprando, o jeito mais fácil é levar um arquiteto ou engenheiro para medir o imóvel, mas tem que ver se isso cabe no orçamento”, diz Daniele Akamine, advogada e sócia-proprietária da consultoria imobiliária Akamines.
2. Descubra se o imóvel vem com vaga e conheça o espaço
Ao visitar o imóvel, visite também as vagas de garagem e procure saber como elas são divididas. A vaga é demarcada? Ou é de quem chegar primeiro? Sorteada de tempos em tempos? Há vagas presas? Quão ruins são as piores vagas que podem acabar caindo para você?
Verifique ainda na documentação se o imóvel de fato vem com aquelas vagas. O consultor imobiliário Alex Strotbek, sócio do escritório Areal Pires Advogados, lembra que imóveis mais antigos podem ter uma documentação separada para a vaga de garagem, que tem escritura, matrícula e IPTU próprios. Nesses casos, é preciso saber se essa vaga também será vendida para você e, em caso positivo, pedir também a documentação referente a ela. “Quando a vaga é separada, o dono do imóvel precisa pagar dois IPTUs, um para o imóvel e outro para a vaga”, diz Strotbek.
3. Faça um inventário de tudo que você vai levar na compra
No caso de um imóvel usado, verifique junto ao proprietário o que de fato ele está vendendo. Você vai comprar tudo que está no imóvel, ou ele vai retirar alguma coisa? Alex Strotbek diz que isso é importante porque às vezes o imóvel tem itens que o comprador acha que vão ficar, mas que o vendedor pretende tirar, como um ar condicionado, um armário de cozinha, lustres ou um varal na área de serviço.
“Pode parecer besteira, mas eu já vi brigas acontecerem por causa de uma duchinha de banheiro, que o vendedor tirou, deixando dois buracos na parede do novo morador”, observa Strotbek. Justamente esse exemplo deixa clara a gravidade da situação: a retirada de certos itens do imóvel pode mudar completamente seu planejamento financeiro para reformas e compra de móveis.
Por isso, o consultor aconselha que se faça um inventário de tudo o que vem incluído na compra do imóvel, informando-se também o que será retirado. Esse laudo será anexado à promessa de compra e venda.
No caso de imóveis de lazer, como casas de sítio, de fazenda ou de praia, isso pode ser ainda mais importante, pois muitos móveis são planejados e precisarão ficar. “As partes podem adotar o conceito de porteira fechada, que prevê que tudo que está dentro do imóvel será vendido junto, com exceção de objetos de uso pessoal”, observa Strotbek.
4. Verifique se o imóvel e os proprietários não têm dívidas e outras pendências
A matrícula do imóvel traz todas as situações pelas quais aquele bem já passou. Por meio dela é possível saber se há alguma penhora sobre o imóvel, se ele está em inventário, se é alvo da partilha de um divórcio etc. Esse documento também informa quem são os proprietários, e isso não é trivial: só o proprietário pode vender o imóvel a você, e todos os proprietários precisam autorizar a venda.
Convém verificar se a pessoa com quem você está tratando é de fato o dono do imóvel, ou se é um esperto tentando vender um imóvel para um parente, por exemplo; ou ainda, se essa pessoa não tem um cônjuge que desaprova a venda.
Para fazer essas verificações, é preciso pedir a matrícula atualizada do imóvel em cartório. Peça também as certidões negativas dos proprietários, para checar se eles não têm pendências que possam afetar aquele patrimônio posto à venda.
“Ao comprar um imóvel, é bom ter a ajuda de um advogado especializado na área de direito imobiliário, que conheça bem essa parte de documentação e olhe o contrato”, orienta Daniele Akamine.
5. Não visite o imóvel em apenas um período do dia
Esteja o imóvel pronto ou em construção, visite a região onde ele se localiza no meio da manhã, no meio da tarde e à noite, aconselha Alex Strotbek. Assim, você pode descobrir como é o movimento da região em cada horário, o que é especialmente importante à noite. Pode ser que uma região que parece tranquila seja bagunçada e barulhenta à noite, ou ainda que uma região aparentemente movimentada seja escura e deserta.
O consultor aconselha ainda a fazer o trajeto do local onde fica o imóvel até o trabalho pela manhã, em um dia de semana, para saber quanto tempo você levaria com aquele trânsito – e também qual o nível de estresse para a sua locomoção. Escolha um dia no fim do expediente para fazer o mesmo com o trajeto de retorno.
Se o imóvel estiver pronto, visite-o também nos três períodos do dia para ver a posição do sol e checar se ele é muito quente ou muito frio.
6. Se for apartamento, converse com o porteiro e o zelador
Para Strotbek, esse é o melhor jeito de saber se a rua alaga, se falta luz com facilidade quando chove (por um problema da região ou do próprio prédio), se há problemas de infiltração no prédio, entre outros problemas que os moradores só costumam descobrir depois que moram no local há algum tempo.
Se houver algo que você detesta na sua moradia atual, não se esqueça de perguntar ao porteiro ou ao zelador se aquele prédio tem o mesmo problema. “O comprador não pode ter preguiça ou vergonha de perguntar, porque ele pagará por isso depois”, diz o consultor.
7. Descubra se as paredes são de alvenaria
Se você está comprando um imóvel mais novo, é possível que alguns detalhes do acabamento deixem a desejar. Mas o que atormenta mesmo os moradores de empreendimentos novos é a questão da privacidade. Ouve-se tudo o que acontece em volta, principalmente do seu vizinho de cima.
Quanto a isso, não há muito que se fazer, embora em certos casos você possa reforçar o teto. Mas Alex Strotbek orienta o comprador a sempre checar se as paredes internas são de alvenaria ou de drywall, que permitem que o som vaze com mais facilidade.
8. Cuidado com o apartamento decorado
No caso da compra de um imóvel na planta, é bom não se empolgar com o apartamento decorado. Os arquitetos usam diversos recursos de decoração para fazer os ambientes parecerem mais amplos, mas não necessariamente os seus móveis vão caber ali daquela maneira. Tenha em mente que o apartamento decorado serve para você ter uma ideia de como será o ambiente habitado, mas nunca se esqueça da área útil que você está comprando.
Fonte: Exame

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