Microapartamento é 50% menor e 30% mais caro

Menor imóvel de São Paulo, com 19 m², VN Quatá lançado em 2013, em bairro nobre da Vila Olimpia, com preço de R$ 270 mil a R$ 280 mil

Os mais Caros de São Paulo

Você já parou para pensar, quais são os apartamentos mais caros de São Paulo?
Para todos os gostos e bolsos.

Cobertura no Menara Morumbi 136m2 - 2 vagas

Cobertura no Menara Morumbi, imóvel novo, 136m² de área útil 2 dormitórios sendo uma suíte. O Menara by Cyrela está no ponto mais privilegiado do Morumbi. O endereço deste lançamento não deixa dúvidas de sua posição estratégica..

Brasileiro é o que mais compra casa na Disney

Brasileiro lidera entre estrangeiros e paga até US$ 6 milhões por imóvel; entre as vantagens do condomínio, em fase de expansão, está a entrada facilitada nos parques.

Estoura ou não estoura?

O que é fato é a crise de muitas das empresas do setor imobiliário no Brasil, o que cria a expectativa de um freio natural no mercado.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Tipos de Imóveis

Tipo de Imóveis

Existem diversas nomenclaturas para designar cada tipo de imóvel, mas você conhece todas elas?

Nessa matéria vamos apresentar os principais tipos, assim como sua história e exemplos.



Geminada significa duplicada, que está disposta em pares. A utilização mais frequente do termo surge em “casa geminada”. Casa geminada é um tipo de construção simétrica, que une duas ou mais habitações compartilhando entre elas o telhado e parte da estrutura.

Esses imóveis conseguem ser bem mais baratos tanto na construção quanto na venda, já que são feitos em série, o que dá ao construtor um valor bem menor do que os outros tipos de imóveis. Agrega valor ao imóvel e cresce o capital.

Geminada x Germinada

Geminada e germinada são palavras com grafia semelhante gerando frequente confusão. Geminada deriva do verbo “geminar” que significa “duplicar”. Enquanto “germinada” deriva do verbo “germinar” cujo significado é “gerar, “nascer” ou “desenvolver”. Portanto, é correto falar em semente germinada (onde se desenvolverá o broto) mas nunca em “casa germinada” para se referir ao tipo específico de habitação.



Um sobrado é um tipo de edificação constituída por dois ou mais pisos e com relativamente grande área construída. Na época do Brasil colônia os sobrados eram as residências dos senhores nas cidades e marcaram o início de uma tímida urbanização do Brasil. No período anterior, o antagonismo existia entre a casa-grande e a senzala, enquanto aos sobrados se opunham os mucambos, que eram residências das camadas mais pobres da sociedade. A expressão surgiu de forma natural a partir dos sobrados construídos nas cidades mineiras (especialmente durante o Ciclo do Ouro), normalmente caracterizadas por uma topografia tipicamente chamada de "mar de morros": as construções eram realizadas a partir do nível mais alto da rua, de forma que "sobrava" um espaço sob o piso principal da edificação. Com o tempo, este nível inferior passou a ser considerado o piso térreo, vindo a caracterizar os "sobrados".

Atualmente, dá-se o nome de sobrado a qualquer residência com mais de um piso, podendo ser até mesmo uma locação comercial.




As edículas são casas muito populares. Elas são construídas geralmente no fundo de uma casa maior, para aproveitar o espaço o terreno. Ou até mesmo em caso de terreno que são divididos ou com pouco espaço. Uma edícula pode ser aproveitada de várias maneiras, pode ser tanto para morar como para receber os amigos, fazer um happy hour. A edícula pode ser construída com a intenção de aproveitar o terreno para fazer uma piscina ou qualquer outro espaço de lazer.




Puxadinho é uma construção irregular (sem aprovação legal nos órgãos públicos), que se apresenta como uma extensão ou anexo em um imóvel.

Uma forma de construção informal através da qual a população de baixa renda resolve o problema de espaço sem investir muito em uma reforma completa ou na compra de um outro imóvel de maior tamanho.

Quando se torna necessário abrigar mais pessoas na casa ou atender a outras necessidades pontuais, faz-se um puxadinho, isto é, mais um cômodo (geralmente um quarto), em muitos casos feito sem preocupação estética com o acabamento - pois, geralmente, não se faz o reboco ou a pintura - mas apenas funcional, aumentar o imóvel.

O puxadinho diferencia-se da edícula em função de esta normalmente possuir uma saída independente da casa principal e ser uma unidade habitacional autônoma. Este, ao contrário, não costuma ser autônomo em função de sua origem.




Um bangalô ou bangaló é um tipo de casa de um só andar, muito popular na América do Norte. A palavra deriva do guzerate baṅglo, que por sua vez vem do hindi baṅglā. Ela significa "bengali", no sentido de "casa no estilo deBengala". Essas casas eram tradicionalmente pequenas, de um só andar e tinham uma varanda. Os bangalôs modernos são um tipo de casa normalmente de um andar ou um andar e meio, e podem ser muito grandes. Na Índia, o termo Bangalô refere-se a qualquer residência pertencente a uma só família, em oposição ao edifício de apartamentos, que é a típica residência das classes médias urbanas. Nesse país, possuir um bangalô é símbolo de status.




Apartamento padrão (ou tipo): É o mais habitual e mais encontrado no mercado imobiliário brasileiro. Sua planta possui divisões internas bem definidas: salas, cozinha, dormitórios, suítes, banheiros. É geralmente classificado pelo número de dormitórios e suítes e usualmente pelo número de vagas que possui.




Conceitualmente, o nome loft se refere a água furtada, mezanino, mansarda, sótão ou espaço semelhante (geralmente usado para armazenagem) sem repartições, situado logo abaixo do teto de uma casa, fábrica, celeiro, galpão ou armazém. Seu uso na arquitetura, pode ser encontrado desde o século XIII, na expressão hayloft, que é um depósito de feno situado em mezanino de celeiros, sendo também usado como alojamento de empregados de fazenda.

O Conceito de loft urbano foi consagrado mundialmente, com os grandes espaços industriais de Nova Iorque, convertidos para uso residencial mostrados em filmes de Hollywood, tais como, Flashdance e Ghost. Tamanha foi a repercussão desta época, que hoje, muitos dos apreciadores do Loft Living (vida em lofts), atribuem seu local de nascimento a NY, ignorando suas origens rurais e que sua primeira versão urbana, aconteceu na França, na década de 50, com os apartamentos da Cité Radieuse, do arquiteto urbanista Le Corbusier. No período, do final da década de 60 e início da década de 70, eram considerados lofts, somente os grandes espaços convertidos, situados nos andares superiores de industriais e galpões. Guardadas as devidas proporções, os lofts representavam um espaço residencial diferenciado, que só encontrava paralelo, nos sofisticados apartamentos de cobertura (en:penthouse apartment). O metro quadrado de um loft é cerca de 20% mais caro do que o de um apartamento convencional de mesma localização.

O que um loft de verdade tem:
• Pé-direito de, no mínimo, 3,20 metros
• Ausência de paredes como divisões internas
• Ambientes conjugados preferencialmente em um nível só
• Colunas de sustentação aparentes
• Tijolos e tubulações à vista – elétrica, hidráulica e de ar-condicionado
• Ausência de forro e piso. O chão é de cimento
• Uso de materiais frios, como cerâmica
• Iluminação natural garantida por grandes janelas




O Flat é um edifício diferenciado que é administrado por um grupo hoteleiro, não tendo a formalidade característica de um hotel e tendo por objetivo oferecer aos seus hóspedes ou moradores os serviços de hotelaria. O Flat é explorado comercialmente através do pool de locação ou da locação direta. O Flat tanto no pool de locação como na locação direta permite ao proprietário um rendimento sem que ele tenha um inquilino.

Existem várias nomenclaturas para o conceito Flat e estas podem ser regionais ou atribuídas pelos próprios incorporadores, não existindo uma regra básica a ser seguida. Vale salientar que o “Residence Service” ou também chamado de Residencial com Serviços, não é propriamente um Flat, pois neste tipo de empreendimento não há sistema de hospedagem, seus serviços são voltados para atender os moradores.

VANTAGENS EM SE ADIQUIRIR UM FLAT

PARA USO PRÓPRIO:
A proposta do Flat como moradia, é atender aquelas pessoas que, por um motivo ou outro, necessitam de apoio de serviços em seu dia a dia e não querem se envolver com a administração de uma residência. A vida moderna, a agitação dos grandes centros urbanos e a carência cada vez maior de mão de obra doméstica, tem levado as pessoas a optar pela utilização de um conceito de moradia atual que proporcione conforto, praticidade e segurança.

PARA RENDA:
A proposta do Flat para renda consiste em ter o apartamento dentro do sistema pool de locação ou na locação direta.



exemplo de kitnet com 34m²

Kitnet ou Quitinete (do inglês kitchenette, "pequena cozinha") é - no Brasil - um apartamento de pequenas proporções, formado geralmente por apenas dois cômodos: uma sala-quarto-cozinha e um banheiro, sendo ambos com um espaço extremamente reduzido. Não deve ser confundido com JK que contêm três cômodos. É também comum encontrar grafias alternativas, tais como kitnete, kitinete, etc.

Normalmente, as pessoas que escolhem morar em uma quitinete levam em conta seu baixo preço e o pouco tempo de ficar em casa, além do pouco trabalho que se leva com a limpeza doméstica.

Logo, é de se esperar que existam mais quitinetes nos centros de grandes metrópoles, como Londres, Nova Iorque e Tóquio, pelo fato dos apartamentos serem mais caros nessas localidades.



Cobertura: Como o próprio nome sugere, fica no topo, no último andar da construção, muitas vezes dispõe de piscina e churrasqueira e sua metragem é normalmente o dobro da metragem padrão e pode ser dividida em:
Cobertura Duplex: Quando ocupa dois andares para formar a unidade. Sua divisão é feita por escada ou elevador privativo.



Penthouse: A penthouse é uma cobertura sem divisão de andares. Sua área útil geralmente ocupa toda uma prumada do edifício.



O duplex não precisa necessariamente estar na cobertura, basta que o imóvel seja composto por dois andares. Geralmente são imóveis amplos, com pé-direito duplo. Quanto possuem três andares, são chamados de ‘triplex’.



Giardino ou Garden: Muito procurados por quem está migrando de uma casa para um apartamento, estes tipos ficam no térreo do prédio e por isso podem possuir quintal ou jardim. Em alguns casos podem possuir churrasqueira, forno de pizza e até piscina.



Townhouse: Este tipo de apartamento ainda é pouco difundido no Brasil, mas a exemplo do anterior é vem sendo bem aceito por quem está comprando seu primeiro apartamento. Assemelha-se muito a um sobrado com 3 ou 4 andares, mas com apartamentos individuais em cada um de seus andares.

Fonte: resimob hofmann goldenflats gurudocorretor


quarta-feira, 29 de julho de 2015

As 7 melhores cidades ao redor do mundo para investir em imóveis

Veja as 7 melhores cidades ao redor do mundo para investir em imóveis

O investimento em imoveis é um dos preferidos do investidor brasileiro. No entanto, quais são as melhores cidades para comprar um imóvel agora e lucrar no longo prazo? A consultoria de investimentos Wealth-X divulgou uma lista com as 7 melhores cidades para investir em imóveis em diversos continentes.

Miami (EUA)
A população da cidades cresceu 99,6% entre 2000 e 2014, enquanto que o bairro de Brickwell cresceu 151,8% no mesmo período. A projeção é que a população do distrito continue a crescer forte, com uma alta de 13,9% até 2019. Além disso, a cidade vê crescimento no preço de seus imóveis há 37 meses consecutivos.

Melbourne (Austrália)
A consultoria destaca a economia estável e o crescimento da população local, que seguem trazendo crescimento de capital, com alta no preço dos apartamentos de 5,2% apenas em março de 2015 e a baixa vacância de 2,1 na cidade. Subúrbios mais distantes devem ser o foco dos investidores na cidade que ganha 95 mil residentes todo ano, de acordo com a Wealth-X.

Manchester (Reino Unido)
A cidade, que conta com um número de residentes bem acima de 500 mil, marca um crescimento de mais que o dobro da média do país nos últimos quinze anos. O centro da cidade cresceu ainda mais rápido, conforme explica a Wealth-X, com a população quadruplicando nos últimos vinte anos.

Londres (Reino Unido)
Após uma calmaria pré-eleições, a atividade na cidade está subindo de novo, com investidores convencidos na certeza que continuidade que o governo provirá, relata a consultoria. Uma revitalização de projetos de transporte e infraestrutura devem seguir guiando o desenvolvimento da cidade.

Chicago (EUA)
Há agora 31 das 500 companhias que fazem parte da famosa lista da revista Fortune com sede em Chicago e em seu distrito de negócios. Atualmente, esse é o centro urbano que mais cresce nos EUA. Além disso, a cidade ainda está se estabilizando como uma capital tecnológica, com crescentes empregos nesse setor.

Brisbane (Austrália)
Uma das maiores operadoras de loteria do mundo está no processo de estabelecer sua central na cidade, em um negócio que deve trazer 1,3 mil empregos, enquanto a empresa aérea Flight Centre vai trazer sua central global em 2016, trazendo 1,8 mil empregos. Além disso, a expectativa é de que a população da cidade cresça 34% em 2031.

Berlim (Alemanha)
A demanda em Berlim supera a oferta de longe, além de seu apelo cosmopolita e bom setor educacional, que seguem puxando o crescimento da população na cidade. A construção residencial segue em falta, especialmente o estoque de apartamentos para alugar. A expectativa é de que a cidade terá, no mínimo, 250 mil novos residentes em 2030.

fonte: Infomoney, Wealth-X

 

quinta-feira, 23 de julho de 2015

BB vai financiar até 90% do valor da casa própria com juros de 9% pelo FGTS

BB financia até 90% do Imóvel

O Banco do Brasil passou a oferecer, nesta semana, uma nova linha de crédito para compra da casa própria. O banco financia até 90% do valor do imóvel novo ou usado (para imóveis de até R$ 400 mil), em até 30 anos, com taxa de juros de 9% ao ano.

A linha, chamada de Pró-cotista, usa recursos do Programa Especial de Crédito Habitacional ao Cotista do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). 

Esse tipo de financiamento só está disponível para quem tem conta ativa no FGTS e um mínimo de 36 contribuições ao fundo, seguidas ou não. Se não tiver conta ativa no FGTS, é preciso que seu saldo total no fundo seja igual ou maior que 10% do valor do imóvel ou da escritura, o que for maior.

As condições desse tipo de crédito foram definidas em maio pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

BB espera oferecer R$ 1 bi

A estimativa do BB é disponibilizar cerca R$ 1 bilhão para novas operações.

O Banco do Brasil identificou 2,2 milhões de clientes que reúnem condições para se habilitar ao financiamento imobiliário por essa linha. 

A carteira de crédito imobiliário do banco atingiu, em abril, R$ 42,06 bilhões, crescimento de 45,9% em 12 meses.

Queda no crédito imobiliário


Nos últimos meses, ficou mais difícil para o brasileiro obter o financiamento da casa própria. 

Em abril, a Caixa Econômica Federal restringiu o financiamento de imóveis usados. Antes, o banco financiava até 80% do preço de um imóvel usado de até R$ 750 mil, e a pessoa só precisava dar 20% de entrada. Agora a Caixa só financia 50%. Num imóvel de R$ 300 mil, por exemplo, a entrada era de R$ 60 mil. Agora tem de ser R$ 150 mil.

A Caixa também já aumentou duas vezes neste ano os juros para financiamento da casa própria neste ano "A taxa balcão, para clientes sem relacionamento com a Caixa, subiu de 9,15% para 9,45% ao ano, refletindo o aumento da taxa Selic em 0,5 ponto percentual em março". O BB também anunciou um aumento dos juros, em maio. (As taxas de financiamentos imobiliários subiram de 9,9% ao ano mais a taxa referencial (TR) para 10,4% ao ano mais a TR.)

Tudo isso porque os bancos usam o dinheiro da poupança para financiar as operações imobiliárias do Sistema Financeiro de Habitação. Com a atual situação econômica do país, porém, os depósitos em poupança têm caído ao longo deste ano e batido recordes negativos. Desse modo, os bancos têm menos recursos para emprestar nesta modalidade de crédito.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

A casa mais estreita do mundo

Casa mais estreita do mundo

Casa mais estreita do mundo tem apenas 1,2m de largura

Foto: Fundação Polaca de Arte Moderna

Encravada no estreito espaço entre dois edifícios em Varsóvia, na Polônia, a Casa Keret é considerada a mais estreita do mundo. Com apenas 91 centímetros de largura no seu ponto mais estreito e 1,2 metro na sua parte mais ampla, a casa só é grande o suficiente para que uma pessoa se mova lá dentro.

O espaço único é ideia do escritor e cineasta israelense Etgar Keret. O espaço entre os dois edifícios foi descoberto há quase seis anos, pelo arquiteto polonês Jakub Szczesny. Ele percebeu que havia espaço suficiente para caber uma casa, então decidiu ir em frente e construir uma. Apresentar um projeto para o pequeno espaço disponível foi difícil, mas os verdadeiros desafios estavam nas questões de propriedade, regulamentos de construção e financiamento. Felizmente, ele conseguiu levantar € 70.000 (mais de 203 mil reais) para o projeto e iniciou a construção em colaboração com a Fundação de Arte Polonesa.


Foto: Fundação Polaca de Arte Moderna

A casa teve que ser especialmente projetada, a fim de aproveitar ao máximo o uso do limitado espaço. A estrutura foi construída manualmente fora do local e encaixada no lugar por uma equipe de construtores. Szczęsny foi forçado a não usar janelas. Em vez disso, a luz solar entra por dois furos na parede do quarto.

"Este foi o maior desafio da minha vida, porque eu nunca tinha feito algo tão estreito", confessa. A construção foi concluída em outubro de 2012. A Casa Keret como está hoje é uma estrutura de ferro de dois andares, com uma espaço total de apenas 46 metros quadrados.


Foto: Fundação Polaca de Arte Moderna

O local não oferece muito em termos de luxo, mas dispõe de todas as comodidades da vida moderna. O quarto é composto por uma cama presa entre duas paredes, enquanto o banheiro não é nada mais do que uma privada com um chuveiro diretamente acima. Embora haja uma pequena cozinha, quase não há qualquer espaço para cortar, lavar ou cozinhar. E comer sobras está fora de questão, porque a pequena geladeira pode acomodar apenas duas bebidas por vez. Keret não pode sequer convidar muitos amigos para uma refeição – a mesa de jantar sai da parede e tem apenas dois lugares fixos.
“Antes de vir aqui, eu tinha muito medo de que seria claustrofóbico, que seria escuro, que eu me sentiria como uma sardinha enlatada”, diz Etgar Keret. “Mas eu realmente me sinto muito confortável. Ela foi projetada de tal forma que há uma grande quantidade de luz”. Ele agora considera a casa estreita inspiradora, e diz que Szczęsny deu “uma forma tangível para uma ideia maluca”.


Foto: Fundação Polaca de Arte Moderna

Keret insiste em que as pessoas precisam se acostumar a viver em espaços menores. “As pesquisas mostram que estamos nos aproximando de um desastre social, porque há muitas construções habitacionais. Você não precisa de muito espaço para viver, por isso vale a pena considerar construções em uma dimensão mais reduzida, habitações mais baratas”.
Por enquanto, ele parece bastante feliz de ser residente da casa mais fina do mundo, sempre que está na Polônia. E quando está fora da cidade, a casa é utilizada como residência temporária por outros artistas que visitam Varsóvia.
Enquanto isso, Szczęsny está procurando e preenchendo outras lacunas de construção em Varsóvia e demais cidades europeias como Berlim. A Casa Keret, diz ele, é apenas o começo.


Foto: Fundação Polaca de Arte Moderna




Fonte: Odditycentral Hypescience

quarta-feira, 15 de julho de 2015

São Paulo tem recorde de imóveis novos encalhados

Número de unidades em estoque subiu de 27 mil para 28 mil


Os imóveis novos encalhados (ou em estoque) na cidade de São Paulo, maior mercado imobiliário do Brasil, já superam o recorde negativo de 2014, acumulando 28.021 unidades disponíveis para venda na cidade em abril – 1 mil acima dos 27 mil do encalhe histórico registrado em dezembro. Os dados são do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP).
Segundo o Secovi-SP, a oferta equivale a um estoque para 23 meses – considerando a média de 12 meses de vendas, que é de 1.230 unidades. A oferta, explica o sindicato, corresponde a imóveis residenciais novos na planta, em construção e prontos (de um ciclo de produção que conta os últimos 36, lançamentos entre maio de 2012 e abril de 2015).
Para Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, a economia e a situação institucional atual do Brasil são complicadores para um mercado que vem patinando, depois de viver dias de glória, com grande oferta e preços abusivos, mas de grande liquidez possibilitada pelo bom momento econômico recente. “Precisamos que a confiança seja retomada, para que haja um inflexão, uma mudança de rumo no setor. Por conta da conjuntura ruim, de inflação e juros em alta, falta de crédito e insegurança com nível de emprego, estimamos uma redução de 25% nos lançamentos neste ano”, conta o economista.
De 2010 para 2014, o estoque na cidade, principal mercado habitacional do País, cresceu 250% e a velocidade de venda acompanhou o pessimismo,  gradualmente.
“Chamamos de oferta não vendida, outros chamam de encalhe. Esses números representam o fluxo do mercado hoje e é impossível negar que 2015 e 2016 serão anos muito difíceis. É claro que queríamos estar com o movimento de 2010, quando os estoques eram de 8 mil unidades.”
Segundo dados do Secovi-SP, a velocidade de vendas, indicador que mede o desempenho entre a comercialização e a oferta de imóveis novos em determinado período, é de 42% neste ano (janeiro a abril), ante os seguintes percentuais:
2014: 51,9%
2013: 62,6%
2012: 60%
2011: 64,4%
2010: 75,7

“A única alta que interrompeu momentaneamente o recuo na velocidade ocorreu em 2013, quando houve uma grande procura pelos apartamentos de um dormitório, com boa localização, atendendo a um público específico”, explica Petrucci.
Compra com 13º salário
Em um ambiente no qual os negócios ficam raros, as construtoras estão usando a criatividade ou voltando às antigas formas de financiamentos para vender os estoques do mercado imobiliário. Para aumentar a velocidade de vendas de um empreendimento em Osasco, a Construtora e Incorporadora Danpris está vinculando a entrada ao pagamento do 13º salário do comprador.
“Queremos melhorar as vendas e para isso estamos usando a criatividade. O comprador faz o contrato agora e paga mensalidades a partir de R$ 499, quando chegar em dezembro, ele paga a entrada. O negócio fica invertido no primeiro momento, mas depois se acerta o passo”, explica Dante Seferian, diretor da Danpris, empresa que há 40 anos atua na zona oeste de São Paulo e em Osasco.
Para João da Rocha Lima, professor titular de Real Estate da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, o encalhe de imóveis residenciais hoje é falta de confiança. “O mercado residencial é feito de gente que compra uma única vez. A decisão de compra ocorre de uma forma lenta e tem de ter fundamento na confiança. O cenário atual, de escassez de poupança e dificuldades de liberação de crédito pelos bancos, faz com que as pessoas pensem muito antes de tomar a decisão de fazer um financiamento que impacta de 20% a 30% do orçamento ao longo de 20 anos ou mais”, pondera.
O professor explica que os indicadores de mercado impedem a recuperação da confiança e a previsão de melhoras no curto e médio prazos. “Está imprevisível como a estimativa do PIB [Produto Interno Bruto]. Fizemos projeções bem conservadoras, mas a realidade tem sido ainda pior. No caso dos imóveis comerciais corporativos, por exemplo, o nível de vazio [ociosidade] está perto de 30% neste semestre, com preços de aluguéis despencando. Para que o investidor volte a colocar dinheiro no segmento comercial, o nível de vazio tem de ser 10%. Estamos bem longe disse e acredito que a crise do setor ainda leva uns cinco, seis anos para ser superada. Eu previa o fundo do poço para 2015, mas se o segundo semestre começar ruim como foi o primeiro, terei de adiar a previsão de fundo do poço para 2016.”
Rocha Lima aponta ainda uma consequência do mal resultado. “Há um aumento no número de distratos [rompimento de contrato] hoje porque as empresas venderam empreendimentos há três anos e estão entregando agora. Aí, quem comprou há três anos vê que o imóvel hoje vale menos do que o acordado lá atrás e não quer perder dinheiro, desfaz o negócio. Por outro lado, tem o aumento da taxa de juro e redução de crédito. Há uma inadequação entre o mercado passado e hoje. Já a pessoa que compra hoje fica se questionando se está pagando caro, se preços vão cair no futuro próximo. É a avaliação do risco e da perda de dinheiro que inibe e acentua o período negativo do mercado.”

Fonte: ig economia

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